sábado, 2 de outubro de 2010

Apenas escrevendo o que vem

Hoje me motivei a escrever, ainda não sei sobre o que, mas quis escrever, mesmo que incoerentemente e sem sentido, mas sempre foi melhor escrevendo do que falando. Consigo me esconder melhor escrevendo, já que falando ou falo tudo o que sinto, ou os sentimentos por serem maiores do que minha capacidade de decifrá-los não me permitam formatá-los em forma "oratórica".
Mas não quero falar desse assunto, já disse e escrevi sobre isso, e não gosto de ser repetitivo.
Vou então para o hoje, dia cinza, de chuva, de um frio gostoso depois de meses de calor insessante. Apesar de serem bons dias, eles sempre me deixam entristecidos, eu sempre precisei de luz, acho que sou um organismo fotossintético.
Já que não me ocorre nada para escrever, dedicarei uma poesia a este dia cinza.

O sol amanheceu tímido
As nuvens tiraram-lhe o brilho
O céu tornou-se cinza
E esta cor trouxe consigo o frio.

A muito te desejei
Mas o destino não nos permitiu
E o mar com insistência das suas ondas
Te levou para longe de mim.

O sol não mostrou sua luz
E eu choreu pelo calor que nunca tive
Pelo tormento de ter sido separado de ti por forças que não pude compreender
E contra as quais fui incapaz de lutar.

Estou com frio
O sol não trouxe seu calor
E o mar encheu meu coração de lágrimas
Mesmo que eu alimente esperanças,
Desconfio que o sol não nasce mais para mim.


Nossa, que triste, ainda bem que tudo passa, que outros sóis existem, que novos dias se erguem um após o outro até que o último se levante. Eram para ser só palavras sem sentido movidos por uma vontade de escrever, mas até que foi bom, até uma poesia saiu, ruim, mas saiu.
Por hoje tá está bom de tolices.
Até a próxima

Um comentário:

Anônimo disse...

Até a próxima? Quando é a próxima? Estou esperando, ok?