segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Para onde eu estou indo?

Tem um ditado que diz que quem não sabe para onde vai, não chega a lugar nenhum. Sempre quis contextar isso porque nunca soube direito aonde eu queria ir. Sempre tive esperança em alcançar coisas no futuro, mas sempre foram coisas suficientemente vagas para serem definidas com precisão. Quando era mais novinho queria ser pastor, tenho que reconhecer que não tinha refletido suficientemente sobre isso, apenas achei que não teria algo melhor do que ser funcionário de Cristo e levar sua palavra. Mas quando cheguei próximo de realizar esse objetivo, uma crise me lançou para fora desse caminho e eu claramente cheguei a conclusão de que essa não era a vida que eu queria para mim, apesar de querer servir a igreja e a Deus, mas não como pastor. Desde então ando sem destino certo. Fiz escolhas temporárias, que podem estar se tornando definitivas, não sei direito.

Mas voltando ao assunto, não quero concordar com esse ditado. Apesar de não saber para onde quero ir, sei do lugar que no fim vou chegar. Tenho plena certeza que Deus guia minha vida, e apesar de todas as bobagens que consigo produzir, o Senhor me fará chegar a um bom lugar e fará com que minha vida sirva a um propósito que ele escolheu para ela.

Desejo muitas coisas para essa vida, mas todas podem ser resumidas em felicidade, amor, amizade e talvez mais algumas palavras. Mas mesmo que eu passe minha vida toda sem saber para onde estou indo, sei qual é o lugar final que quero alcançar. O céu, lugar que para muitos é uma expectativa cafona e preferem pensar em realizações presentes, em prazer sem limites, em curtir a vida adoidado, é meu objetivo e o lugar que quero alcançar. Ficarei satisfeito se chegar lá, mesmo que outras coisas não aconteçam na minha vida.

Mas tenho muitas coisas pela frente e é cedo para desesperanças e tristezas, ou melhor, desesperanças e tristezas são etapas na estrada para a felicidade. E se essa é a estrada que tenho que trilhar, ficarei ainda mais feliz quando terminar a jornada.
Que o Senhor me guie.

4 comentários:

Jaquelyne Ferreira disse...

Bem legal isso q vc escreveu... acho que isso é bm característico do ser humano... de querer algo acreditando que aquilo seja definitivo, e na verdade não deixa de ser, mas apenas por aquele momento...essas escolhas e retornos nos ajudam a construir um mapa muito pessoal, com estradas das quais podemos retornar (ou não)... pode ser como um daqueles sonhos em que vc se desloca de um ponto para outro, e quando vê que está num labirinto, já não consegue voltar pelo mesmo caminho por onde foi, daí lá vai vc tentar retornar por outro caminho novo, ou criar um, já que geralmente vc percebe estar num sonho e automaticamente procura interferir positivamente a teu favor como dono do sonho (já teve um sonho desses? Sei lá, mas eu vivo tendo esse tipo de sonho maluco, isso quando não caio pedrada). Bem legal mesmo, teu post, me fez refletir um bocado... kk!

jerritomm disse...

Adorei seu comentário, acho que foi até melhor do que o meu texto.
Sobre sonhos, naum consigo lembrar deles, dizem que a gente sempre sonha, mas quando acordo, naum lembro de nada. Mas em alguns momentos tentei controlar meus sonhos, mas sem muito sucesso, heehhe!

Jaquelyne Ferreira disse...

Rapaz modesto, kk... nunca fui boa em expressar sentimentos por palavras, na verdade meus pensamentos são como um turbilhão... textos como esse teu me ajudam a compreender e clarificar o que eu procuro esconder de mim, tipo como ocorre num chamado "silêncio reflexivo" (uma atividade massacrante pro meu ego e inquietação)... e por falar em textos reflexivos... saudades das postagens do Reflete JELB... parece que o povo que posta anda meio ocupadoooo, kk!

Amanda disse...

Me identifiquei muito com esse seu post, é como tenho me sentido nesse último ano... será que é isso mesmo que eu quero? Bom, se depois eu mudar de idéia eu faço outra coisa, mas será que tem volta? O que vou fazer quando concluir meu curso? Mestrado? Concurso? Em que e pra que? Mas a resposta que você deu ao final realmente é certa e acho que realmente essa deve ou deveria ser a nossa única preocupação, já que todas as outras coisas passam.
Gostei muito da sua expressão aqui.
Beijos